Cinema

A atriz que mais marcou o cinema dos anos 50 foi Marilyn Monroe onde fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme “O Segredo das Viúvas”. No ano seguinte, participou de “O Inventor da Mocidade”. Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em “Como Agarrar um Milionário” (1953), “Os Homens Preferem as Loiras” (1953), “O Pecado Mora ao Lado” (1955) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado “a melhor comédia de todos os tempos.”


Audrey Hepburn foi também uma das atrizes mais marcantes dos anos 50. Começou sua carreira quando foi estudar balé em Londres e, mais tarde, iniciou uma promissora carreira como modelo, até ser descoberta por um produtor, quando teve uma pequena participação no filme holandês "Nederlands in Zeven Lessen", em 1948.Antes de conseguir o estrelato com seu primeiro filme americano, "A Princesa e o Plebeu", 1953, quando arrebatou o Oscar de Melhor Atriz, Audrey participou de diversos filmes britânicos e franceses.  Em sua carreira de sucesso, foi ainda indicada ao Oscar de Melhor Atriz por suas atuações em "Sabrina", "Uma Cruz à Beira do Abismo", "Bonequinha de Luxo" e "Um Clarão nas Trevas".Para o filme "Bonequinha de Luxo", Henry Mancini compôs "Moon River" especialmente para ela.  Ganhadora do Oscar de Melhor Canção, "Moon River" tem centenas de gravações, mas a dela é inquestionavelmente a melhor.

Brigitte Bardot, outra estrela dos anos 50, teve sua primeira aparição nas telas em 1952, como Javotte Lemoine, no filme "Le Trou normand". Ao completar 18 anos, ela se casou com o diretor de cinema Roger Vadim. A união durou cinco anos. Vadim foi responsável por lançá-la em "E Deus Criou a Mulher" (1956) e ainda a dirigiu em "Quer Dançar Comigo?" e "Amores Célebres".Com o sucesso de seus filmes franceses, Brigitte participou de uma produção americana em 1954, "Um ato de amor", com Kirk Douglas, tornando-se popular nos Estados Unidos . Ela não agia como as estrelas da época, cheias de estratégias de conquista e frases de duplo sentido. Sua sensualidade vinha do corpo perfeito, da boca carnuda, do olhar expressivo e de um comportamento livre, incomum para as mulheres da época. BB chegou a ser considerada a versão francesa de Marilyn Monroe .Em 1956, foi dirigida por Michael Boisrond em "O Príncipe e a Parisiense". Dois anos depois, aos 23 anos, participou de mais dois filmes. Na época, a imprensa noticiou seu romance com o cantor francês Sasha Distel. Chamada de "devoradora de homens", diziam que ela enjoava dos namorados com a mesma facilidade que os conquistava.